A ORAÇÃO EFICAZ
Por Eduardo Feldberg – 22 a 25/02/2010
Por Eduardo Feldberg – 22 a 25/02/2010
Sabemos que a comunicação entre as pessoas pode se dar de diversas formas, tanto verbais quanto não-verbais, e, apesar de existirem várias maneiras de se comunicar, como por meio de desenhos, sons e expressões, as mais comuns em nosso cotidiano são as linguagens falada e escrita. Talvez por ser mais pessoal, eficaz, rápida e segura. Assim como entre os homens, a forma mais comum de se comunicar com Deus é a fala e a escrita. Davi via a grandeza de Deus na criação, que manifestava a glória de Deus, mas ainda assim, ele compunha salmos e os entoava ao Senhor, relacionando-se com ele desta forma. Apesar de o Senhor conhecer nosso coração, nossos pensamentos e as palavras que ainda nem chegaram aos nossos lábios, Ele gosta de se relacionar conosco por meio da fala. Gosta de ouvir nossa voz. Em diversos versículos, somos orientados a orar, clamar, chorar, exprimir ao Senhor nossos pedidos, queixas, até mesmo nossas tentativas de justificação, afinal, Ele nos conhece por dentro e por fora.
Apesar de ser simplesmente uma conversa entre Pai e filho (respeitosa, mas simples), formalizaram este processo de transmissão dando a essa ligação o nome de “Oração”. Muitos têm medo de falar com Deus através de “orações”, esquecendo-se que a oração nada mais é do que uma conversa com Deus. Outros estabelecem métodos corretos, procedimentos específicos, mas se esquecem que se trata apenas da conversa entre um filho e um pai.
Como disse, a Palavra nos orienta a orar, buscar, clamar, interceder, relacionando-nos assim com nosso Pai. Precisamos lembrar que a oração não se trata, nem deve se tratar, exclusivamente de pedidos. Também podemos e devemos orar agradecendo a Deus, louvando-O por meio de palavras não cantadas, etc., mas sabemos que a grande maioria das orações se dá a fim de obtermos alguma coisa. Esse tipo de oração (de petições) não é ruim. Ruim é quando se faz apenas ela.
Deus nos anima e sugere que peçamos coisas a Ele. Ele gosta de ouvir nossas orações, pois essa é uma demonstração de que Cremos que Ele existe, uma demonstração de que confiamos n’Ele e uma demonstração de que dependemos d’Ele, como filhos que somos. Ele gosta tanto de nossas orações que as guarda, juntamente com nossas lágrimas, e não se esquece de nenhuma delas. (Sl 56.8)
Vejamos alguns versículos em que somos aconselhados a orar:
• “Quero, pois, que os homens orem em todo lugar...“ 1 Timóteo 2.8a
• “Pedi e dar-se-vos-á...” Mateus 7.7a
• “Orai sem cessar!” 1 Tessalonicenses 5.17
• “Não esteja inquieto por coisa alguma. Antes, apresente suas petições diante de Deus...” Filipenses 4.6a
• “Perseverai na oração...” Colossenses 4.2a
Nestes versículos, vemos que devemos orar ao Senhor, inclusive pedindo aquilo que precisamos e queremos. Tudo deve ser pra glória de Deus, mas Deus ama nossa prosperidade e felicidade (Sl 35.27), então não há mal em pedirmos aquilo que nos satisfará. E a garantia que temos é a de que tudo o que pedirmos, receberemos, não é mesmo?
Humm... Mais ou menos. E é por isso que resolvi escrever este artigo.
Dentre as matérias estudadas pela Filosofia, está a Hermenêutica, que é a ciência de interpretação de textos, e extração correta do significado dos textos, e uma das vertentes desta ciência é a Hermenêutica Bíblica, exclusiva para interpretações bíblicas. Nesta ciência, vemos que há algumas regrinhas a serem observadas para a extração correta de verdades, princípios, mandamentos e promessas da Bíblia. Dentre essas regras, temos a 5ª Regra, que diz que “para interpretar um trecho da Palavra, é necessário consultar passagens paralelas nas próprias Escrituras que concordem com o trecho em questão”. Ou seja, o que queremos afirmar deve se harmonizar com todo o restante das Escrituras. Lembre-se que a Palavra não é contraditória. Como disse o clérigo John Newton, “atribuirei todas as aparentes incoerências da Bíblia à minha própria ignorância.”
Por essa e outras razões, precisamos conhecer bem a Palavra, afinal, ela é a raiz de toda heresia, quando manipulada por pessoas mal intencionadas ou incautas, que extraem dela verdades relativas, sem entender (ou ignorando) o correto contexto. Sendo assim, temos sempre que comparar versículos isolados com o restante das Escrituras, verificando se ela se encaixa integralmente com o Livro de Deus.
Vou dar um exemplo prático:
Ao lermos um versículo como “Tudo o que pedirdes no nome do Senhor lhe será dado”, entendemos que podemos pedir qualquer coisa pra Deus, e Ele nos dará, desde que seja pedido em nome de Jesus, porém, isso não é verdade, ou melhor, não é toda a verdade, pois tomamos um versículo isoladamente, sem analisar o restante das Escrituras. Sendo assim, falarei neste artigo sobre o que é necessário para que minha oração seja atendida, de forma que ela satisfaça todo o desejo de Deus, e cumpra todos os requisitos que Ele mesmo estabelece em Sua Palavra para uma oração eficaz.
Num outro artigo, chamado “Antes de Orar...”, discorri sobre informações importantes a serem refletidas antes de iniciarmos nossas orações, e agora, discorrerei acerca das informações necessárias para o bom resultado delas.
Talvez você, que se preocupa com a aparente largueza dos caminhos estreitos a serem percorridos, possa ser ajudado nos próximos parágrafos.
Relacionarei alguns pré-requisitos para que sua oração seja realmente eficaz. Alguns de conhecimento geral, outros que se encontram meio “escondidos” em trechos da Palavra não lidos com tanta freqüência, e muitas vezes não reparados por nós, oradores.
Costumo ouvir que “não existe oração forte e oração fraca”, mas tenho que discordar. Se uma oração conflitar com as exigências de Deus, infelizmente (ou felizmente) será uma oração fraca, ou seja, uma oração que não terá frutos. Se um orador está cheio de pecados, cheio de maldade, efetivamente fará uma oração com menos “poder” que uma pessoa que vive a Palavra de Deus. Bom, vamos ver a respeito dessas e de outras condicionais a seguir.
Apesar de os requisitos estarem numerados, não há uma ordem de importância entre os pontos, afinal, todos são igualmente imprescindíveis para que alcancemos nossa petição.
1) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE SER FEITA NO NOME DE JESUS
“... Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.” João 16.23
Este é o primeiro item que faço questão de comentar. A Palavra nos diz que devemos sempre orar em nome de Jesus. Muitas pessoas hoje em dia esquecem-se disso. Sequer mencionam o nome de Jesus nas orações. Faço questão de orientar ao orador que mencione sempre o nome de Jesus em suas orações, e principalmente declare o famoso desfecho da oração:
“... eu oro em nome de Jesus, amém!”
Não se trata de ritualismo, mas é apenas uma declaração de que sua oração inteira foi feita por causa de Jesus, conscientes de que sem Ele, não teríamos acesso ao Pai. Foi Cristo quem nos uniu ao gracioso trono do Pai, e apenas nos valendo dessa conquista, podemos nos achegar a Deus e sermos ouvidos. Como Ele mesmo disse em João 14.6, absolutamente ninguém chega ao Pai senão por meio do Filho. Não apenas fisicamente, mas também em oração. Paulo concorda em 1 Timóteo 2.5 que não há outro elo entre Deus e o homem a não ser Jesus Cristo, portanto sempre que orarmos, devemos nos lembrar que TODAS AS NOSSAS ORAÇÕES DEVEM SER FEITAS EM NOME DE JESUS.
2) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE SER FEITA COM FÉ
”E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, o recebereis.” Mateus 21.22
Outro ponto importante numa oração se refere à fé que deve acompanhá-la. A falta de fé demonstra a dúvida, incerteza, a falta de confiança naquilo que Deus diz e é. Uma oração assim não será respondida. Vemos em Tiago 1.6 e 7 que uma pessoa que ora sem fé é como uma onda, que é jogada de um lado para o outro e não se estabelece, e os que agem assim certamente não receberão nada do Senhor. Palavras fortes, mas claras. Se nós pedirmos algo para Deus pensando que (1) Ele não poderá nos ajudar, ou (2) que Ele não irá nos ajudar, é melhor nem falarmos nada. Muitas pessoas não têm dificuldade com o primeiro item (o de que Deus pode fazer), mas duvidam do segundo item (de que Deus vai fazer). Precisamos ter essas duas certezas. Se formos analisar, veremos que 100% dos cristãos crêem que Deus é onipotente, portanto não tem problemas com a certeza de que Ele pode fazer. O problema que muitos de nós temos é crer que Deus irá ouvir nossa oração e realizá-la. Jesus disse que precisamos ter fé como um grão de mostarda, ou seja, uma fé que pode até começar pequena, mas que cresce até se tornar imensa. Repare que Jesus não disse que devemos ter uma fé “pequena como” um grão de mostarda (como alguns tradutores desatentos traduziram), mas sim “como” um grão de mostarda. Não se referiu à pequenez da mostarda, mas sim à forma com que ela cresce, afinal, Jesus nunca elogiou uma fé pequena, mas sempre a grandeza dela. Se Jesus sabe que a maioria dos cristãos crê na onipotência de Deus (que Ele pode fazer), suponho que Ele requereu de nós a fé de que Deus irá fazer. Esta é a parte difícil da fé, e a que precisamos buscar. Lembra-se do centurião de Cafarnaum? Jesus o elogiou, pois o centurião sabia que não apenas Jesus podia curar seu criado, mas que iria fazê-lo. O Mestre não precisaria nem mesmo ir até sua casa. Isso é Fé! Muitos dos outros ouvintes ali presentes poderiam ter pensado:
- É melhor Jesus ir até minha casa, senão Ele pode desistir, ou se esquecer. Estando lá é mais garantido que o fará!
Mas o centurião sabia que Jesus iria curar seu criado, e não fez questão de levá-lO até sua casa. Essa é a parte difícil da fé: Crer que Deus vai fazer! Sempre que orarmos, precisamos ORAR COM FÉ!
3) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE SE HARMONIZAR COM A VONTADE DO SENHOR
“E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.” 1 João 5.14
Nossa oração deve ser feita conforme a vontade do Pai. Este é outro ponto esquecido por muitos cristãos. Esquecem-se da afirmação cristã “seja feita a Sua vontade, e não a minha” e passam a requerer de Deus o cumprimento da sua vontade, apenas. Hoje, pessoas têm exigido de Deus algumas coisas, dizendo que essa postura é uma demonstração de fé. Brilhante insensatez. Devemos sempre seguir o exemplo de Jesus no Getsêmani (Mt 26.37), e colocar em primeiro lugar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Rm 12.2), acima de nossos interesses. Se orarmos algo plenamente bíblico, como a solicitação de cumprimento de uma promessa de Deus, não precisamos reiterar que a vontade d’Ele deve ser feita, pois já sabemos que aquela é Sua vontade, mas quando pedirmos bênçãos específicas, sem o respaldo claro da Palavra, devemos salientar em nossas orações que a vontade de Deus é mais importante que o nosso desejo.
Quando adquirimos intimidade com o Senhor, passamos a pensar como Ele (1 Co 2.16), e isso é o ideal, pois estando junto a Ele, saberemos que nossos desejos são naturalmente os desejos d’Ele, e eventuais divergências serão conciliadas e harmonizadas quando abrirmos nosso coração e deixarmos Deus agir em nós, moldando integralmente nossos desejos aos d’Ele. Alguns pedidos são claramente contrários à Palavra, mas há momentos em que não sabemos muito bem se nossa oração difere da vontade de Deus, e assim, devemos garantir o nosso bem deixando o Senhor agir soberanamente. Tenha certeza de que seu pedido concorda com a vontade do Senhor. Lembre-se que o Espírito Santo nos auxilia, e nos ensina a orar como devemos (Rm 8.26), mas precisamos abrir nosso coração e deixá-lO agir em nós, pra que nossa oração esteja sempre CONFORME A VONTADE DO SENHOR.
4) A ORAÇÃO EFICAZ NÃO PODE SER EGOÍSTA
“Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” Tiago 4.3
Assim como o item acima diz que devemos orar conforme a vontade de Deus, devemos também verificar se nossas orações não são orações egoístas. Não que todas as nossas orações devam ser exclusivamente para o benefício alheio, mas devemos atentar para a real motivação de nossas orações. Uma pessoa egoísta não é uma pessoa que pensa em si mesmo, mas uma pessoa que só pensa em si mesma. Há uma grande diferença aqui! Podemos pedir coisas que desejamos, como uma casa bonita, um bom carro, ou o que quer que seja. Isso não é um pecado. O problema é quando pedimos coisas com um coração solipso, que visa sempre o crescimento do próprio ego, seu enriquecimento, seu bel-prazer, com intuitos errados, como o de ostentar bens adquiridos, exibicionismo, vanglória, cobiça de bens alheios... Tudo o que pedirmos deve ser feito com o escopo de glorificar a Deus. Um objeto que você quer muito pode glorificar a Deus, mas dependendo do seu coração, e de suas ações e desígnios, podem não glorificá-lO. Repito que podemos e devemos pedir coisas para nós! Nem tudo o que pedirmos deve obrigatoriamente beneficiar outras pessoas (apesar de dificilmente nossas conquistas não beneficiarem outros também), mas devemos ter cuidado com o intuito de nossa petição. Deve ser pra glória de Deus, e não apenas pra satisfazer nosso ego. NÃO PODEMOS SER EGOÍSTAS.
5) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE ACOMPANHAR UMA VIDA DE SANTIDADE E OBEDIÊNCIA À PALAVRA
“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João 15.7
Eis outro elemento importante para o orador. Nós receberemos algo do Senhor quando vivermos uma vida que O agrada, e uma vida que O agrada é uma vida pautada na Palavra de Deus. Uma vida norteada pelos princípios cristãos, que produzem num homem a estatura de varão perfeito. Lemos em Isaías 59.1 e 2 que nossos pecados fazem divisão entre nós e o Senhor, portanto para nos comunicarmos com Ele, precisamos estar com uma vida aprumada. Ele não rejeita a oração de alguém que após ter pecado, se apresenta diante do altar com um coração quebrantado e contrito, disposto a agir diferentemente. Precisamos viver a Palavra de Deus para nos achegar a Deus e sermos recebidos livremente. Lembra-se que no Antigo Testamento, o sacerdote tinha que estar plenamente puro e limpo antes de se apresentar ao Senhor no Santo dos Santos? Pois é... Jesus rasgou o véu que dividia o Santo do Profano, mas a necessidade de santificação para se adentrar à presença do Santo permanece. Precisamos de santidade. Deus também ouve um pecador. Ele ouve a tudo, assim como Seus olhos a tudo vêem, mas um relacionamento com Ele só se dá num estado de santidade, ou de quem deveras almeja a santificação. Até mesmo Jesus, sendo quem era, foi “desamparado” quando assumiu o pecado do mundo na cruz. (Mt 27.46) Em Deuteronômio 1.42 a 45, vemos um exemplo de oração rejeitada por falta de santificação do povo. O salmista também afirmou em Salmos 66.18 que o Senhor não atenderia a oração do homem enquanto este vivesse no pecado. Para sermos ouvidos e respondidos, PRECISAMOS VIVER UMA VIDA DE SANTIDADE, OBSERVANDO A PALAVRA DE DEUS.
6) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE ACOMPANHAR UMA VIDA DE LEITURA E MEDITAÇÃO DA PALAVRA
"O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável." Provérbios 28.9
Este versículo nos mostra algo importante. Encontrei-o há pouco tempo, e o achei muito forte! Repare que no versículo, o autor não fala apenas sobre quem cumpre ou não a Lei (a Bíblia daqueles tempos), mas sobre aqueles que não têm interesse n’Ela. Em todas as épocas do cristianismo, sempre houve convertidos que não se importaram com a Palavra Escrita do Senhor. Pessoas que não meditam nela de dia e de noite, nem só de noite, nem só de dia, nem por um minuto que seja. Existem cristãos que, como costumo dizer, já leram a Enciclopédia Britânica, mas não leram o Livro de Deus, escrito pelo próprio Deus para Seus próprios filhos! Isso é vergonhoso. Neste versículo, lemos que as pessoas que ignoram a Palavra também terão até mesmo suas orações ignoradas por Deus. Deus ignorará as orações de quem despreza, subestima, menospreza e desrespeita as Sagradas Escrituras. Digamos que “a atenção que você dá às palavras de Deus equivale à atenção que Ele dará às suas palavras”. Para que nossas orações sejam ouvidas, PRECISAMOS LER E MEDITAR NA PALAVRA DO SENHOR.
7) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE SER ACOMPANHADA DE PERSEVERANÇA E PACIÊNCIA
“Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.” Salmos 40.1
Algumas parábolas de Jesus intencionaram nos ensinar a não desanimarmos enquanto não obtivermos nossa bênção. Precisamos ser insistentes, persistentes e pacientes. Não podemos ser imediatistas, perdendo a esperança se não visualizarmos nosso pedido no nosso tempo. Deus sabe o que precisamos, e sabe melhor do que nós “para quando” precisamos. Em Hebreus 10.36, lemos que mesmo após Deus nos ter prometido alguma coisa, precisamos ter paciência e confiança n’Ele. A persistência é uma demonstração de fé, de confiança e de paciência, porém, devemos ter certeza de que nosso pedido se enquadra nos requisitos de uma oração correta. Obviamente insistiremos inutilmente, até a nossa desistência, num pedido não aprovado por Deus, que, por exemplo, contradiga Sua Palavra, como:
- Deus, abençoa este nosso assalto, que seja tudo uma bênção.
Mas se temos consciência de que nosso pedido se enquadra nos requisitos de uma oração “correta”, devemos nos manter firmes, sem esmorecer, crendo que no tempo oportuno nossa oração será respondida. Eu mesmo, muitas vezes já desisti de um pedido por falta de ânimo e perseverança, principalmente quando orava pela conversão de alguém. Sabemos da dificuldade de se manter firme num propósito de oração muito demorado, e que ainda por cima, parece não gerar mudança alguma, mas precisamos amadurecer nossa paciência. Paulo nos disse em Romanos 8.24 que a verdadeira esperança é aquela em que não conseguimos enxergar nada! Se analisarmos a situação vivida por Daniel (Dn 10.12, 13), veremos que se ele não se mantivesse por vinte e um dias orando e clamando por uma mesma oração, sua bênção não chegaria. Enquanto ele orava, havia uma batalha se travando no mundo espiritual, e quanto mais ele orava, provavelmente mais força os anjos mensageiros recebiam para prevalecer e entregar a resposta. Essa situação se manteve até o momento em que Deus supostamente disse:
- Basta! Vá até lá, Miguel! Acabe com essa resistência de uma vez!
E resolveu o problema, mas, e se Daniel tivesse desistido rapidamente? E se ele perdesse a paciência no 20º dia? Repare que ele perseverou para obter uma resposta. Muitas vezes teremos que ter paciência aguardando uma resposta de Deus, e em seguida, ter paciência aguardando o agir de Deus. Se quisermos receber nossa bênção, não
podemos ser pessoas que desanimam fácil; imediatistas que querem tudo na hora, mas sim pessoas firmes e constantes, que oram COM PERSISTÊNCIA E PACIÊNCIA, SEM ESMORECER!
8) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE LADEAR A INDULGÊNCIA
“E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.” Marcos 11.25
Este versículo nos orienta a acertarmos nossas “dívidas” com nosso próximo antes de levarmos a Deus nossas súplicas. Normalmente os versículos dizem que devemos perdoar para que sejamos perdoados, mas aqui, Jesus está dizendo que devemos perdoar as pessoas não apenas para sermos perdoados, mas para que possamos dar continuidade a nossa oração. Não se restringe a “perdoar para ser perdoado”, mas sim para que eu ore uma oração eficaz, a partir do momento em que minha vida estiver livre de intolerância e espírito condenatório. Se eu não perdôo, não estou com “mãos limpas e um coração puro”, portanto não poderei subir até a Sala do Trono. Numa idéia bem parecida com esta, Jesus disse em Mateus 5.23 que antes de oferecermos uma oferta ao Senhor, devemos nos acertar com nosso próximo. Como nossa oração sobe como incenso às narinas do Senhor (Ap 5.8), podemos considerá-la como uma oferta que só subirá quando nos acertarmos com nosso próximo. Há um tempo, li uma frase cujo autor não me lembro, que achei muito interessante:
“Deus está tão perto de você quanto a pessoa que você menos ama.”
Antes de prosseguir com sua oração, certifique-se de que está tudo bem entre você e as demais pessoas. É claro que isso não é fácil. Há situações e injustiças que mui dificilmente são perdoadas, mas com a ajuda do Espírito Santo, podemos superar estes obstáculos e livrar nosso coração de todo ressentimento e culpa, sendo assim totalmente liberados para fluir no Senhor. Esforce-se! Se você não tem força para liberar o perdão (e provavelmente não terá mesmo, como homens que somos), peça ajuda ao Senhor para que Ele gere em você o desejo de perdoar. SEJA INDULGENTE, E SUAS ORAÇÕES SUBIRÃO LIVREMENTE ATÉ O TRONO DA GRAÇA.
Apesar de ser simplesmente uma conversa entre Pai e filho (respeitosa, mas simples), formalizaram este processo de transmissão dando a essa ligação o nome de “Oração”. Muitos têm medo de falar com Deus através de “orações”, esquecendo-se que a oração nada mais é do que uma conversa com Deus. Outros estabelecem métodos corretos, procedimentos específicos, mas se esquecem que se trata apenas da conversa entre um filho e um pai.
Como disse, a Palavra nos orienta a orar, buscar, clamar, interceder, relacionando-nos assim com nosso Pai. Precisamos lembrar que a oração não se trata, nem deve se tratar, exclusivamente de pedidos. Também podemos e devemos orar agradecendo a Deus, louvando-O por meio de palavras não cantadas, etc., mas sabemos que a grande maioria das orações se dá a fim de obtermos alguma coisa. Esse tipo de oração (de petições) não é ruim. Ruim é quando se faz apenas ela.
Deus nos anima e sugere que peçamos coisas a Ele. Ele gosta de ouvir nossas orações, pois essa é uma demonstração de que Cremos que Ele existe, uma demonstração de que confiamos n’Ele e uma demonstração de que dependemos d’Ele, como filhos que somos. Ele gosta tanto de nossas orações que as guarda, juntamente com nossas lágrimas, e não se esquece de nenhuma delas. (Sl 56.8)
Vejamos alguns versículos em que somos aconselhados a orar:
• “Quero, pois, que os homens orem em todo lugar...“ 1 Timóteo 2.8a
• “Pedi e dar-se-vos-á...” Mateus 7.7a
• “Orai sem cessar!” 1 Tessalonicenses 5.17
• “Não esteja inquieto por coisa alguma. Antes, apresente suas petições diante de Deus...” Filipenses 4.6a
• “Perseverai na oração...” Colossenses 4.2a
Nestes versículos, vemos que devemos orar ao Senhor, inclusive pedindo aquilo que precisamos e queremos. Tudo deve ser pra glória de Deus, mas Deus ama nossa prosperidade e felicidade (Sl 35.27), então não há mal em pedirmos aquilo que nos satisfará. E a garantia que temos é a de que tudo o que pedirmos, receberemos, não é mesmo?
Humm... Mais ou menos. E é por isso que resolvi escrever este artigo.
Dentre as matérias estudadas pela Filosofia, está a Hermenêutica, que é a ciência de interpretação de textos, e extração correta do significado dos textos, e uma das vertentes desta ciência é a Hermenêutica Bíblica, exclusiva para interpretações bíblicas. Nesta ciência, vemos que há algumas regrinhas a serem observadas para a extração correta de verdades, princípios, mandamentos e promessas da Bíblia. Dentre essas regras, temos a 5ª Regra, que diz que “para interpretar um trecho da Palavra, é necessário consultar passagens paralelas nas próprias Escrituras que concordem com o trecho em questão”. Ou seja, o que queremos afirmar deve se harmonizar com todo o restante das Escrituras. Lembre-se que a Palavra não é contraditória. Como disse o clérigo John Newton, “atribuirei todas as aparentes incoerências da Bíblia à minha própria ignorância.”
Por essa e outras razões, precisamos conhecer bem a Palavra, afinal, ela é a raiz de toda heresia, quando manipulada por pessoas mal intencionadas ou incautas, que extraem dela verdades relativas, sem entender (ou ignorando) o correto contexto. Sendo assim, temos sempre que comparar versículos isolados com o restante das Escrituras, verificando se ela se encaixa integralmente com o Livro de Deus.
Vou dar um exemplo prático:
Ao lermos um versículo como “Tudo o que pedirdes no nome do Senhor lhe será dado”, entendemos que podemos pedir qualquer coisa pra Deus, e Ele nos dará, desde que seja pedido em nome de Jesus, porém, isso não é verdade, ou melhor, não é toda a verdade, pois tomamos um versículo isoladamente, sem analisar o restante das Escrituras. Sendo assim, falarei neste artigo sobre o que é necessário para que minha oração seja atendida, de forma que ela satisfaça todo o desejo de Deus, e cumpra todos os requisitos que Ele mesmo estabelece em Sua Palavra para uma oração eficaz.
Num outro artigo, chamado “Antes de Orar...”, discorri sobre informações importantes a serem refletidas antes de iniciarmos nossas orações, e agora, discorrerei acerca das informações necessárias para o bom resultado delas.
Talvez você, que se preocupa com a aparente largueza dos caminhos estreitos a serem percorridos, possa ser ajudado nos próximos parágrafos.
Relacionarei alguns pré-requisitos para que sua oração seja realmente eficaz. Alguns de conhecimento geral, outros que se encontram meio “escondidos” em trechos da Palavra não lidos com tanta freqüência, e muitas vezes não reparados por nós, oradores.
Costumo ouvir que “não existe oração forte e oração fraca”, mas tenho que discordar. Se uma oração conflitar com as exigências de Deus, infelizmente (ou felizmente) será uma oração fraca, ou seja, uma oração que não terá frutos. Se um orador está cheio de pecados, cheio de maldade, efetivamente fará uma oração com menos “poder” que uma pessoa que vive a Palavra de Deus. Bom, vamos ver a respeito dessas e de outras condicionais a seguir.
Apesar de os requisitos estarem numerados, não há uma ordem de importância entre os pontos, afinal, todos são igualmente imprescindíveis para que alcancemos nossa petição.
1) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE SER FEITA NO NOME DE JESUS
“... Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.” João 16.23
Este é o primeiro item que faço questão de comentar. A Palavra nos diz que devemos sempre orar em nome de Jesus. Muitas pessoas hoje em dia esquecem-se disso. Sequer mencionam o nome de Jesus nas orações. Faço questão de orientar ao orador que mencione sempre o nome de Jesus em suas orações, e principalmente declare o famoso desfecho da oração:
“... eu oro em nome de Jesus, amém!”
Não se trata de ritualismo, mas é apenas uma declaração de que sua oração inteira foi feita por causa de Jesus, conscientes de que sem Ele, não teríamos acesso ao Pai. Foi Cristo quem nos uniu ao gracioso trono do Pai, e apenas nos valendo dessa conquista, podemos nos achegar a Deus e sermos ouvidos. Como Ele mesmo disse em João 14.6, absolutamente ninguém chega ao Pai senão por meio do Filho. Não apenas fisicamente, mas também em oração. Paulo concorda em 1 Timóteo 2.5 que não há outro elo entre Deus e o homem a não ser Jesus Cristo, portanto sempre que orarmos, devemos nos lembrar que TODAS AS NOSSAS ORAÇÕES DEVEM SER FEITAS EM NOME DE JESUS.
2) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE SER FEITA COM FÉ
”E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, o recebereis.” Mateus 21.22
Outro ponto importante numa oração se refere à fé que deve acompanhá-la. A falta de fé demonstra a dúvida, incerteza, a falta de confiança naquilo que Deus diz e é. Uma oração assim não será respondida. Vemos em Tiago 1.6 e 7 que uma pessoa que ora sem fé é como uma onda, que é jogada de um lado para o outro e não se estabelece, e os que agem assim certamente não receberão nada do Senhor. Palavras fortes, mas claras. Se nós pedirmos algo para Deus pensando que (1) Ele não poderá nos ajudar, ou (2) que Ele não irá nos ajudar, é melhor nem falarmos nada. Muitas pessoas não têm dificuldade com o primeiro item (o de que Deus pode fazer), mas duvidam do segundo item (de que Deus vai fazer). Precisamos ter essas duas certezas. Se formos analisar, veremos que 100% dos cristãos crêem que Deus é onipotente, portanto não tem problemas com a certeza de que Ele pode fazer. O problema que muitos de nós temos é crer que Deus irá ouvir nossa oração e realizá-la. Jesus disse que precisamos ter fé como um grão de mostarda, ou seja, uma fé que pode até começar pequena, mas que cresce até se tornar imensa. Repare que Jesus não disse que devemos ter uma fé “pequena como” um grão de mostarda (como alguns tradutores desatentos traduziram), mas sim “como” um grão de mostarda. Não se referiu à pequenez da mostarda, mas sim à forma com que ela cresce, afinal, Jesus nunca elogiou uma fé pequena, mas sempre a grandeza dela. Se Jesus sabe que a maioria dos cristãos crê na onipotência de Deus (que Ele pode fazer), suponho que Ele requereu de nós a fé de que Deus irá fazer. Esta é a parte difícil da fé, e a que precisamos buscar. Lembra-se do centurião de Cafarnaum? Jesus o elogiou, pois o centurião sabia que não apenas Jesus podia curar seu criado, mas que iria fazê-lo. O Mestre não precisaria nem mesmo ir até sua casa. Isso é Fé! Muitos dos outros ouvintes ali presentes poderiam ter pensado:
- É melhor Jesus ir até minha casa, senão Ele pode desistir, ou se esquecer. Estando lá é mais garantido que o fará!
Mas o centurião sabia que Jesus iria curar seu criado, e não fez questão de levá-lO até sua casa. Essa é a parte difícil da fé: Crer que Deus vai fazer! Sempre que orarmos, precisamos ORAR COM FÉ!
3) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE SE HARMONIZAR COM A VONTADE DO SENHOR
“E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.” 1 João 5.14
Nossa oração deve ser feita conforme a vontade do Pai. Este é outro ponto esquecido por muitos cristãos. Esquecem-se da afirmação cristã “seja feita a Sua vontade, e não a minha” e passam a requerer de Deus o cumprimento da sua vontade, apenas. Hoje, pessoas têm exigido de Deus algumas coisas, dizendo que essa postura é uma demonstração de fé. Brilhante insensatez. Devemos sempre seguir o exemplo de Jesus no Getsêmani (Mt 26.37), e colocar em primeiro lugar a boa, perfeita e agradável vontade de Deus (Rm 12.2), acima de nossos interesses. Se orarmos algo plenamente bíblico, como a solicitação de cumprimento de uma promessa de Deus, não precisamos reiterar que a vontade d’Ele deve ser feita, pois já sabemos que aquela é Sua vontade, mas quando pedirmos bênçãos específicas, sem o respaldo claro da Palavra, devemos salientar em nossas orações que a vontade de Deus é mais importante que o nosso desejo.
Quando adquirimos intimidade com o Senhor, passamos a pensar como Ele (1 Co 2.16), e isso é o ideal, pois estando junto a Ele, saberemos que nossos desejos são naturalmente os desejos d’Ele, e eventuais divergências serão conciliadas e harmonizadas quando abrirmos nosso coração e deixarmos Deus agir em nós, moldando integralmente nossos desejos aos d’Ele. Alguns pedidos são claramente contrários à Palavra, mas há momentos em que não sabemos muito bem se nossa oração difere da vontade de Deus, e assim, devemos garantir o nosso bem deixando o Senhor agir soberanamente. Tenha certeza de que seu pedido concorda com a vontade do Senhor. Lembre-se que o Espírito Santo nos auxilia, e nos ensina a orar como devemos (Rm 8.26), mas precisamos abrir nosso coração e deixá-lO agir em nós, pra que nossa oração esteja sempre CONFORME A VONTADE DO SENHOR.
4) A ORAÇÃO EFICAZ NÃO PODE SER EGOÍSTA
“Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” Tiago 4.3
Assim como o item acima diz que devemos orar conforme a vontade de Deus, devemos também verificar se nossas orações não são orações egoístas. Não que todas as nossas orações devam ser exclusivamente para o benefício alheio, mas devemos atentar para a real motivação de nossas orações. Uma pessoa egoísta não é uma pessoa que pensa em si mesmo, mas uma pessoa que só pensa em si mesma. Há uma grande diferença aqui! Podemos pedir coisas que desejamos, como uma casa bonita, um bom carro, ou o que quer que seja. Isso não é um pecado. O problema é quando pedimos coisas com um coração solipso, que visa sempre o crescimento do próprio ego, seu enriquecimento, seu bel-prazer, com intuitos errados, como o de ostentar bens adquiridos, exibicionismo, vanglória, cobiça de bens alheios... Tudo o que pedirmos deve ser feito com o escopo de glorificar a Deus. Um objeto que você quer muito pode glorificar a Deus, mas dependendo do seu coração, e de suas ações e desígnios, podem não glorificá-lO. Repito que podemos e devemos pedir coisas para nós! Nem tudo o que pedirmos deve obrigatoriamente beneficiar outras pessoas (apesar de dificilmente nossas conquistas não beneficiarem outros também), mas devemos ter cuidado com o intuito de nossa petição. Deve ser pra glória de Deus, e não apenas pra satisfazer nosso ego. NÃO PODEMOS SER EGOÍSTAS.
5) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE ACOMPANHAR UMA VIDA DE SANTIDADE E OBEDIÊNCIA À PALAVRA
“Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” João 15.7
Eis outro elemento importante para o orador. Nós receberemos algo do Senhor quando vivermos uma vida que O agrada, e uma vida que O agrada é uma vida pautada na Palavra de Deus. Uma vida norteada pelos princípios cristãos, que produzem num homem a estatura de varão perfeito. Lemos em Isaías 59.1 e 2 que nossos pecados fazem divisão entre nós e o Senhor, portanto para nos comunicarmos com Ele, precisamos estar com uma vida aprumada. Ele não rejeita a oração de alguém que após ter pecado, se apresenta diante do altar com um coração quebrantado e contrito, disposto a agir diferentemente. Precisamos viver a Palavra de Deus para nos achegar a Deus e sermos recebidos livremente. Lembra-se que no Antigo Testamento, o sacerdote tinha que estar plenamente puro e limpo antes de se apresentar ao Senhor no Santo dos Santos? Pois é... Jesus rasgou o véu que dividia o Santo do Profano, mas a necessidade de santificação para se adentrar à presença do Santo permanece. Precisamos de santidade. Deus também ouve um pecador. Ele ouve a tudo, assim como Seus olhos a tudo vêem, mas um relacionamento com Ele só se dá num estado de santidade, ou de quem deveras almeja a santificação. Até mesmo Jesus, sendo quem era, foi “desamparado” quando assumiu o pecado do mundo na cruz. (Mt 27.46) Em Deuteronômio 1.42 a 45, vemos um exemplo de oração rejeitada por falta de santificação do povo. O salmista também afirmou em Salmos 66.18 que o Senhor não atenderia a oração do homem enquanto este vivesse no pecado. Para sermos ouvidos e respondidos, PRECISAMOS VIVER UMA VIDA DE SANTIDADE, OBSERVANDO A PALAVRA DE DEUS.
6) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE ACOMPANHAR UMA VIDA DE LEITURA E MEDITAÇÃO DA PALAVRA
"O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável." Provérbios 28.9
Este versículo nos mostra algo importante. Encontrei-o há pouco tempo, e o achei muito forte! Repare que no versículo, o autor não fala apenas sobre quem cumpre ou não a Lei (a Bíblia daqueles tempos), mas sobre aqueles que não têm interesse n’Ela. Em todas as épocas do cristianismo, sempre houve convertidos que não se importaram com a Palavra Escrita do Senhor. Pessoas que não meditam nela de dia e de noite, nem só de noite, nem só de dia, nem por um minuto que seja. Existem cristãos que, como costumo dizer, já leram a Enciclopédia Britânica, mas não leram o Livro de Deus, escrito pelo próprio Deus para Seus próprios filhos! Isso é vergonhoso. Neste versículo, lemos que as pessoas que ignoram a Palavra também terão até mesmo suas orações ignoradas por Deus. Deus ignorará as orações de quem despreza, subestima, menospreza e desrespeita as Sagradas Escrituras. Digamos que “a atenção que você dá às palavras de Deus equivale à atenção que Ele dará às suas palavras”. Para que nossas orações sejam ouvidas, PRECISAMOS LER E MEDITAR NA PALAVRA DO SENHOR.
7) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE SER ACOMPANHADA DE PERSEVERANÇA E PACIÊNCIA
“Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.” Salmos 40.1
Algumas parábolas de Jesus intencionaram nos ensinar a não desanimarmos enquanto não obtivermos nossa bênção. Precisamos ser insistentes, persistentes e pacientes. Não podemos ser imediatistas, perdendo a esperança se não visualizarmos nosso pedido no nosso tempo. Deus sabe o que precisamos, e sabe melhor do que nós “para quando” precisamos. Em Hebreus 10.36, lemos que mesmo após Deus nos ter prometido alguma coisa, precisamos ter paciência e confiança n’Ele. A persistência é uma demonstração de fé, de confiança e de paciência, porém, devemos ter certeza de que nosso pedido se enquadra nos requisitos de uma oração correta. Obviamente insistiremos inutilmente, até a nossa desistência, num pedido não aprovado por Deus, que, por exemplo, contradiga Sua Palavra, como:
- Deus, abençoa este nosso assalto, que seja tudo uma bênção.
Mas se temos consciência de que nosso pedido se enquadra nos requisitos de uma oração “correta”, devemos nos manter firmes, sem esmorecer, crendo que no tempo oportuno nossa oração será respondida. Eu mesmo, muitas vezes já desisti de um pedido por falta de ânimo e perseverança, principalmente quando orava pela conversão de alguém. Sabemos da dificuldade de se manter firme num propósito de oração muito demorado, e que ainda por cima, parece não gerar mudança alguma, mas precisamos amadurecer nossa paciência. Paulo nos disse em Romanos 8.24 que a verdadeira esperança é aquela em que não conseguimos enxergar nada! Se analisarmos a situação vivida por Daniel (Dn 10.12, 13), veremos que se ele não se mantivesse por vinte e um dias orando e clamando por uma mesma oração, sua bênção não chegaria. Enquanto ele orava, havia uma batalha se travando no mundo espiritual, e quanto mais ele orava, provavelmente mais força os anjos mensageiros recebiam para prevalecer e entregar a resposta. Essa situação se manteve até o momento em que Deus supostamente disse:
- Basta! Vá até lá, Miguel! Acabe com essa resistência de uma vez!
E resolveu o problema, mas, e se Daniel tivesse desistido rapidamente? E se ele perdesse a paciência no 20º dia? Repare que ele perseverou para obter uma resposta. Muitas vezes teremos que ter paciência aguardando uma resposta de Deus, e em seguida, ter paciência aguardando o agir de Deus. Se quisermos receber nossa bênção, não
podemos ser pessoas que desanimam fácil; imediatistas que querem tudo na hora, mas sim pessoas firmes e constantes, que oram COM PERSISTÊNCIA E PACIÊNCIA, SEM ESMORECER!
8) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE LADEAR A INDULGÊNCIA
“E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas.” Marcos 11.25
Este versículo nos orienta a acertarmos nossas “dívidas” com nosso próximo antes de levarmos a Deus nossas súplicas. Normalmente os versículos dizem que devemos perdoar para que sejamos perdoados, mas aqui, Jesus está dizendo que devemos perdoar as pessoas não apenas para sermos perdoados, mas para que possamos dar continuidade a nossa oração. Não se restringe a “perdoar para ser perdoado”, mas sim para que eu ore uma oração eficaz, a partir do momento em que minha vida estiver livre de intolerância e espírito condenatório. Se eu não perdôo, não estou com “mãos limpas e um coração puro”, portanto não poderei subir até a Sala do Trono. Numa idéia bem parecida com esta, Jesus disse em Mateus 5.23 que antes de oferecermos uma oferta ao Senhor, devemos nos acertar com nosso próximo. Como nossa oração sobe como incenso às narinas do Senhor (Ap 5.8), podemos considerá-la como uma oferta que só subirá quando nos acertarmos com nosso próximo. Há um tempo, li uma frase cujo autor não me lembro, que achei muito interessante:
“Deus está tão perto de você quanto a pessoa que você menos ama.”
Antes de prosseguir com sua oração, certifique-se de que está tudo bem entre você e as demais pessoas. É claro que isso não é fácil. Há situações e injustiças que mui dificilmente são perdoadas, mas com a ajuda do Espírito Santo, podemos superar estes obstáculos e livrar nosso coração de todo ressentimento e culpa, sendo assim totalmente liberados para fluir no Senhor. Esforce-se! Se você não tem força para liberar o perdão (e provavelmente não terá mesmo, como homens que somos), peça ajuda ao Senhor para que Ele gere em você o desejo de perdoar. SEJA INDULGENTE, E SUAS ORAÇÕES SUBIRÃO LIVREMENTE ATÉ O TRONO DA GRAÇA.
9) A ORAÇÃO EFICAZ DEVE SER FEITA COM HUMILDADE
“E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” 2 Crônicas 7.14
Quem é você? A resposta desta pergunta retórica é muito importante, pois precisamos estar cônscios de quem nós somos diante de Deus, dos homens e do Reino das Trevas. Não devemos nos subestimar, tampouco nos superestimar, mas ter um conceito equilibrado, embasado no que a Bíblia diz que nós somos. Digo isso, pois hodiernamente, vemos muitos pastores, crentes e oradores em geral assumindo uma postura extremamente prepotente e despótica diante de Deus. Pessoas que exigem isso, estabelecem aquilo, impõem e prescrevem orações, determinam ações, exigindo que Deus aja como querem, confundindo quem é quem. Que bom que Deus é infinitamente mais misericordioso que qualquer um de Seus filhos carnais. Assim como muitos caem no erro da inversão de papéis, outros caem no erro da arrogância, outros no do orgulho.
Em Lucas 18.10 a 14, lemos a parábola do fariseu e do publicano. O fariseu só se exaltava, se sobrepunha aos demais, afirmava que era super justo e super religioso, Em contrapartida, o publicano humildemente batia no peito, reconhecendo que era pó, e que precisava encarecidamente da Graça de Deus para prosseguir sua caminhada. Cristo nos disse que este foi justificado porque se humilhou, ao passo em que aquele não foi justificado, por ter se exaltado. Lembre-se que a confiança em Deus não nos dá o direito da exigência. Particularmente, tenho muita cautela com a palavra “reivindicar”. Muitos a utilizam, dizendo que querem algo porque têm direito a ela. Cuidado! Saiba usar esta palavra humildemente. A confiança não pode anular a humildade. Temos direito a algumas coisas unicamente pela misericórdia de Deus, e a forma com que nos expressamos demonstra muitas vezes a expressão de nosso coração. Que saibamos orar com submissão e reverência, lembrando-se de que Ele é o Criador, e nós, a pequena criatura. A guisa de Jesus, devemos orar a Deus antes de mais nada exaltando-O e elogiando-O. (Mt 6.9) Depois, quando já tivermos convicção de quem Ele é, poderemos apresentar nossos pedidos ao Rei. Acheguemo-nos diante do trono da Graça com ousadia, porém, esta ousadia e confiança devem se aliar à HUMILDADE EM NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS.
10) A ORAÇÃO EFICAZ ANDA COM A MISERICÓRDIA
“O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido.” Provérbios 21.13
Exceto a oração de agradecimento e adoração, a oração é na verdade um pedido da misericórdia de Deus para nós. Que bom que as misericórdias do Senhor se renovam diariamente (Lm 3.23), pois se não fossem assim renováveis, não alcançaríamos nada d’Ele, afinal, tudo o que Ele nos dá é um gesto de misericórdia. Agora, se estamos buscando a misericórdia do Pai, como a alcançaremos se não temos misericórdia para com nosso próximo? Assim como para sermos perdoados, devemos observar a condição sinequanon de perdoarmos também, para alcançarmos misericórdia do Senhor, devemos oferecer misericórdia ao nosso próximo. Vamos analisar a parábola que Jesus nos deixou em Mateus 18.21 em diante. Jesus compara o procedimento de Deus com o de um Rei misericordioso. Ali, vemos que este Rei teve muita misericórdia de um servo, e concedeu a ele um grande livramento (o de ser entregue aos torturadores). Porém, este servo não agiu de forma compassiva para com um servo seu, e isso fez o Rei rever sua decisão. Como o servo não fora misericordioso, o Rei também não o seria para com seu servo, e cancelou o livramento concedido, entregando aquele servo impiedoso aos torturadores. De igual forma, se queremos obter o favor e misericórdia do Senhor, devemos agir com esta misericórdia para com nosso próximo. Se você é uma pessoa intolerante e impiedosa, não alcançará a tolerância e piedade do Senhor. A parábola é bem clara. No versículo deste tópico, podemos supor que o “pobre” mencionado representa as pessoas que sofrem, não apenas com a fome, mas com doenças, injustiças, etc. ABRA SEUS OUVIDOS PARA O CLAMOR DOS QUE SOFREM, E FAÇA SUA ORAÇÃO CONFIANTEMENTE.
11) A ORAÇÃO EFICAZ REQUER UM RELACIONAMENTO SANTIFICADO NO LAR
“... E estavam sujeitas aos seus próprios maridos; Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto. Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.” 1 Pedro 3.4-6
10) A ORAÇÃO EFICAZ ANDA COM A MISERICÓRDIA
“O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido.” Provérbios 21.13
Exceto a oração de agradecimento e adoração, a oração é na verdade um pedido da misericórdia de Deus para nós. Que bom que as misericórdias do Senhor se renovam diariamente (Lm 3.23), pois se não fossem assim renováveis, não alcançaríamos nada d’Ele, afinal, tudo o que Ele nos dá é um gesto de misericórdia. Agora, se estamos buscando a misericórdia do Pai, como a alcançaremos se não temos misericórdia para com nosso próximo? Assim como para sermos perdoados, devemos observar a condição sinequanon de perdoarmos também, para alcançarmos misericórdia do Senhor, devemos oferecer misericórdia ao nosso próximo. Vamos analisar a parábola que Jesus nos deixou em Mateus 18.21 em diante. Jesus compara o procedimento de Deus com o de um Rei misericordioso. Ali, vemos que este Rei teve muita misericórdia de um servo, e concedeu a ele um grande livramento (o de ser entregue aos torturadores). Porém, este servo não agiu de forma compassiva para com um servo seu, e isso fez o Rei rever sua decisão. Como o servo não fora misericordioso, o Rei também não o seria para com seu servo, e cancelou o livramento concedido, entregando aquele servo impiedoso aos torturadores. De igual forma, se queremos obter o favor e misericórdia do Senhor, devemos agir com esta misericórdia para com nosso próximo. Se você é uma pessoa intolerante e impiedosa, não alcançará a tolerância e piedade do Senhor. A parábola é bem clara. No versículo deste tópico, podemos supor que o “pobre” mencionado representa as pessoas que sofrem, não apenas com a fome, mas com doenças, injustiças, etc. ABRA SEUS OUVIDOS PARA O CLAMOR DOS QUE SOFREM, E FAÇA SUA ORAÇÃO CONFIANTEMENTE.
11) A ORAÇÃO EFICAZ REQUER UM RELACIONAMENTO SANTIFICADO NO LAR
“... E estavam sujeitas aos seus próprios maridos; Como Sara obedecia a Abraão, chamando-lhe senhor; da qual vós sois filhas, fazendo o bem, e não temendo nenhum espanto. Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.” 1 Pedro 3.4-6
Nestes versículos, lemos que desentendimentos não resolvidos entre um casal podem ser obstáculos às nossas orações. Repare que o alerta do versículo 6 não se limita à orientação final, mas a todo o contexto do capítulo, ou seja, a oração não é impedida apenas se o marido não honrar sua mulher, e/ou coabitar com ela sem entendimento, mas engloba também a atitude da mulher para com o marido. O alerta está encerrando a seção do capítulo 3, ou seja, Pedro dá diversas orientações ao casal, e no desfecho, afirma que se isso não for levado a sério, as orações poderão ser impedidas de chegar ao seu alvo. Destarte, se você, marido ou esposa, estiver clamando, orando ou intercedendo por alguém, certifique-se de que tudo está bem em sua vida conjugal. Se você, mulher, está sendo submissa e obediente ao seu marido, como Sara o foi para com Abraão, e se você, marido, está tratando a sua esposa de forma honrada, compreendendo que ela é uma pessoa diferente, mais sensível, mais frágil, garantindo assim a paz no relacionamento. Engraçado que estes dois conselhos parecem abranger quase tudo o que um marido e uma esposa querem. A mulher, além de diversas outras coisas, é claro, normalmente prioriza ser tratada bem, dignamente, como uma pessoa sensível, sentimental, ou seja, quer romantismo. Já o homem, além de diversas outras coisas, quer ser tratado como o “homem da casa”, o sacerdote do lar, com uma esposa submissa, obediente, respeitosa. E por isso, estes procedimentos representam o necessário para a paz e harmonia no relacionamento, afinal, ambos se casaram, e são agora uma só carne, ou seja, precisam estar de acordo, para que suas decisões, ações e até mesmo suas orações estejam em concordância. Você pode me perguntar:
- Ora.. Mas se Jesus mesmo afirmou que causaria divisão nos lares, como eu só vou poder orar se houver paz na minha casa?
Realmente, Jesus disse que por Sua causa, haveria problemas e dificuldades entre pai e filho, entre mãe e filha, entre os parentes, mas essa divisão só será bem vista aos olhos do Pai quando surtida por atos corretos, ou seja, estas divisões podem até surgir, desde que surjam em detrimento de ações corretas. Se surge uma divisão em sua casa porque você agrediu sua esposa, este problema é conseqüente de uma atitude incorreta. Agora, se surge uma discussão porque você ama a Deus mais do que tudo, e age conforme a Palavra, aí sim podemos considerar um sofrimento por amor a Cristo, gerado por este amor. Agora se a sua casa está mal porque o marido trata mal a esposa, ou porque a esposa desrespeita o marido, sua oração não será ouvida. Como disse o apóstolo Pedro, é bom sofrer por fazer o bem, e não por fazer o mal. (1 Pe 3.17) É bom ter dificuldades no lar por fazer a coisa correta (Tg 1.2), mas não por agir impensadamente. AJA CORRETAMENTE EM SEU LAR, E ESSE CORRETO PROCEDIMENTO ASSEGURARÁ QUE SUAS ORAÇÕES ATINJAM SEU ALVO.
12) A ORAÇÃO NÃO APRESENTADA AO SENHOR
“... e nada tendes, porque não pedis.” Tiago 4.2a
Pois é... Para recebermos, precisamos pedir! Como vimos na introdução deste artigo, existem diversos versículos que nos sugerem pedir a Deus aquilo que precisamos. Devemos pedir, pois aquele que pede, recebe! Existem hoje alguns adeptos da idéia de que não precisamos orar, pois Deus sabe tudo o que precisamos. Certamente sabe, mas como Deus sempre nos orienta a pedir, podemos crer que Ele o faz porque gosta de nos ouvir. Davi, no Salmo 139 nos garante que antes mesmo de pronunciarmos uma palavra, Deus já conhece o que está prestes a ser verbalizado. Jesus mesmo nos confirmou isso em Mateus 6.8. Lemos também que muitas vezes Deus nos ouve e responde antes mesmo de clamarmos (Is. 65.24), mas estas ocorrências não devem calar nossos lábios. Vemos em alguns exemplos encontrados nos Evangelhos, a forma com que Jesus queria ouvir a voz dos pedintes, mesmo já sabendo o que seria pedido. (e.g. Lc 18.41) Isso porque Ele nos ama, e assim como um pai gosta de ouvir seu filho, o Pai Eterno gosta de ouvir Seus filhos.
Assim como Deus pode nos dar antes de pedirmos, Ele pode não nos dar por não pedirmos. É o que nos diz Tiago, no versículo acima. Muitas vezes não temos recebido porque não temos expressado nosso desejo em receber; porque não temos pedido nada. Creio piamente que Deus tem mais interesse em nos abençoar, do que nós mesmos, em ser abençoados. Deus tem mais vontade de nos presentear, do que nós, em pedirmos para ser presenteados. Mas precisamos demonstrar nosso desejo em oração, apresentando nossos pedidos ao Senhor. Peça, e será dado! Mas PEÇA, SENÃO VOCÊ PROVAVELMENTE NADA RECEBERÁ!
Estas são as doze condicionais que encontrei na Palavra, para que nossas orações sejam eficazes, alcançando o Gracioso Trono do Pai e possibilitando que sejamos respondidos e abençoados por Deus.
Muitas vezes Deus pode não nos dar aquilo que queremos por estarmos em conflito com algum destes requisitos. Analise a si mesmo, e a situação em que você se encontra, e resolva qualquer possível pendência, e assim, mantenha-se firme em sua oração, crendo que ela será eficaz, desde que:
1) Seja feita em nome de Jesus
2) Seja feita com fé
3) Seja feita conforme a vontade de Deus
4) Não seja uma oração egoísta
5) Você esteja buscando a santidade do Senhor
6) Você medite na Palavra do Senhor
7) Você seja perseverante e paciente
8) Você perdoe as pessoas
9) Seja uma oração humilde
10) Você seja misericordioso
11) Você aja de forma correta em seu relacionamento conjugal
12) Você ore
Que Deus te abençoe!
E.F.