“Sabemos que somos de Deus, e que o mundo inteiro jaz no Maligno”
O que será que realmente importa num mundo como este?
Esse versículo é muito interessante. Vivemos num lugar que está morto nas garras do Diabo. Com base neste versículo, podemos concluir que habitamos num lugar inóspito. Um lugar que não nos deseja, como não desejou nosso Mestre (Jo. 15.20).
Mas, por que estamos aqui então? E, como assim, “não somos deste mundo”?
Como disse sabiamente C. S. Lewis, “se eu perceber em mim mesmo desejos que nada neste mundo pode satisfazer, só posso concluir que não fui feito para este lugar”.
E realmente não fomos. A Palavra nos informa que somos peregrinos nesta terra, e que somos na verdade “cidadãos do Céu” (Ef. 2.19; Hb. 11.13; 1Pe. 2.11). O sujeito oculto desta última frase se refere àqueles que aceitaram a Jesus Cristo em suas vidas e passaram a participar de Seu corpo.
O próprio Cristo nos afirmou em Sua oração que “não somos deste mundo” (Jo. 17.16), que estamos aqui de passagem, e pediu a Deus que nos ajude a viver da forma correta nesta incômoda travessia.
Se estamos de passagem num lugar que nos odeia, conseqüentemente estamos num lugar que não nos quer. Como escrevi como reflexão no rodapé deste blog, “se este mundo não te odeia, se você não é considerado um perturbador, e se você não é inconformado com este sistema, há alguma coisa errada!”.
Estamos em guerra! Não adianta tentar embelezar nossa passagem com os produtos deste mundo. Só podemos embelezar nossa vida nesta terra com aquilo que o Reino de Deus produz. Com aquilo que o Rei do Reino produz. Não que não possamos viver em paz, alegria, amor, mas o que não podemos é esquecer que estamos vivendo em meio a uma batalha. Uma batalha contra nós.
Em Tiago 4.4, o apóstolo nos lembra que “...quem quer ser amigo deste mundo se torna inimigo de Deus.” Não há acordo. Não há parceria com este mundo. Não somos dele, e não levaremos nada dele quando subirmos.
Se formos verdadeiros cristãos, seremos perseguidos, molestados, perturbados, alguns em intensidade maior, outros em escalas menores, e ao mesmo tempo causaremos estas reações no mundo em que vivemos. Há um tempo, fiz uma frase aparentemente insignificante, se lida rapidamente e sem reflexão:
“Nos filmes, os extraterrestres só são perseguidos quando são identificados.”
Você já assistiu àqueles filmes em que extraterrestres fictícios andam entre os seres terrestres “à paisana”, e ninguém os percebe? De repente, descobre-se que aquele ser é um ET e passa-se a tentar persegui-lo, aprisioná-lo e comumente matá-lo?
Vi nesta imagem a realidade dos cristãos. Se você é um cristão-secreto, que não faz nada que um verdadeiro cristão deveria fazer, mas leva uma vida medíocre, conformada, acomodada, você habitará este mundo numa boa, mas se você for como Jesus, inevitavelmente será detectado como alguém de “outro mundo”, e enfrentará as perseguições vaticinadas pelo Mestre. (Jo. 15.20)
Nós, ocidentais felizardos (ou não?!) temos uma concepção dificultada de alguns versículos “belicosos”, pois contamos com um ecumenismo constante, um sistema sincrético com aceitação ilimitada, e isso parece ser muito bom. Mas será que é? A Bíblia nos diz que são bem-aventurados os perseguidos, e os que sofrem por causa d’Ele (Mt. 5.10, 11). Bom... Enquanto isso vamos aproveitar a ínfima perseguição e fazer dela uma forma de divulgar com mais facilidade o Evangelho. (Se bem que a história nos garante que os maiores crescimentos do cristianismo se deram em períodos de perseguição extrema. Nossa. Quantas antíteses....)
Enfim, quero me apegar ao fato de que estamos em guerra. Não viemos aqui para criar uma guerra, mas já nascemos em meio às guerras: Deus X Diabo, Anjos X Demônios, Reino de Deus X Reino das Trevas, Espírito X Carne, Homem X Homem, etc. E numa guerra, quem não ataca, corre! Quem não se defende, apanha! Quem não mata, morre!
Nossa luta não é contra as pessoas desta terra, mas contra o sistema que jaz no maligno. Uma luta contra o Diabo, seus subalternos (principados, potestades, forças espirituais, etc.), e suas artimanhas (Ef. 6.12), que só têm três escopos: Matar, roubar e destruir! (Jo. 10.10)¹.
Se estamos de passagem num campo de batalha, precisamos ser bons soldados, saber atacar e se defender bem, senão, perderemos!
Você se lembra dos filmes de guerra hollywoodianos?
Imagine-se como um Maximus Decimus Meridius (Gladiador), como um Benjamin Martin (O Patriota) ou como o saudoso William Wallace (Coração Valente, meu preferido!).
É uma pena que não se invista tanto em filmes épicos baseados nos fatos bíblicos. Imagine-se como um Gideão, e seus 300 valentes, ou como Davi, correndo em direção a Golias. Ou como o louco Jéu! Ah.. Jeú....
Nesta guerra, ou você é um guerreiro astuto, estrategista, valente, ousado, objetivo e determinado, ou será mais um corpo no campo de batalhas.
“- Ei... Mas Deus está comigo!”
Sim. Também estava com Davi, quando voltou mancando após muitas derrotas, por não estar da forma que Deus queria que ele estivesse. Me lembro de uma das derrotas de Davi. Seus soldados foram para a guerra, mas o Rei não quis lutar. Ficou em casa, andando pelo terraço. Quando ele deixou de lutar, não somente perdeu a batalha como sua santidade, prostituindo-se com Bate-seba. Deus era o seu Deus, mas por Davi não ter feito sua parte – de lutar -, acabou perdendo muitos homens e adquiriu para si uma grande maldição familiar. (2 Sm. 12.10)
Como estamos numa guerra, precisamos nos preparar, e pedir ao nosso General o treinamento correto, com relação às nossas necessidades para este conflito milenar.
A meu ver, o bom soldado precisa de um tripé bem sólido, composto por três bases:
1) SER BOM
2) ATACAR BEM
3) DEFENDER BEM
Se somos soldados, vivendo num campo de batalha hostil, precisamos agir como soldados, e, para tanto, precisamos SER bons soldados, LUTAR como bons soldados e nos DEFENDER como bons soldados.
SER: Um soldado precisa ter um bom caráter, coragem, paciência, fidelidade, ousadia, força, garra, etc. Características próprias com relação ao seu caráter, temperamento e personalidade.
ATACAR: Um soldado precisa ter boas armas para esta luta. Não as armas alheias, mas as que se adaptem às próprias necessidades e habilidades.
DEFENDER: Um soldado pode ter um bom caráter, boas armas, mas precisa também de um bom escudo para se defender dos ataques inimigos.
Na Palavra de Deus, encontramos o treinamento de Deus para estas três bases: Orientações sobre o aperfeiçoamento do caráter, disposição de armas para o ataque e disponibilização de instrumentos de defesa.
O problema é que muitas vezes fechamos nossos olhos para a realidade da luta que está travada e permitimos que a ilusão, indolência e indiferença nos engodem, vivendo uma vida cômoda e conseqüentemente derrotada, abrindo mão destas dádivas do Senhor.
Para SERMOS bons soldados, temos O FRUTO DO ESPÍRITO!
Para sermos bons ATACANTES, temos os DONS DO ESPÍRITO!
Para sermos bons DEFENSORES, temos a ARMADURA DE DEUS!
Estiveram sempre ali, na Palavra, mas poucos se importam por isso.
Neste mundo caótico e decaído, reivindicamos do Senhor uma boa “carruagem 3.0”, um bom “castelo com 5 suítes”, “moedas e mais moedas”, e diversos outros presentes, ofuscando aos nossos próprios olhos o brilho daquilo que realmente importa.
O erro não está nos pedidos, mas nas prioridades.
Deve ser ruim para Deus nos ver apanhando, engatinhando, caindo nas armadilhas do inimigo, mas sempre pedindo futilidades, enquanto o essencial e urgente não atrai nem enche nossos corações e orações. Nossos olhos nos enganam, fazendo-nos desejar o que é menos importante. O que importa apenas para o nosso prazer.
Como diria o escritor francês Antoine de Saint-Exupéry, “o essencial é invisível para os olhos”. Agora, se o coração do homem já é enganoso (Jr. 17.9), imagine nossos olhos!
Imagine um pai querendo vestir um filho pequeno, alimentá-lo, enriquecer seu conhecimento, abrir sua visão para o que deveras importa, mas o filho só quer saber de “Playstation II”, enquanto anda pelas ruas, inocente, desprotegido, pobre, cego e nu.
Penso que é assim que Deus nos vê, quando pensamos e pedimos bens para nosso próprio deleite, ao invés de pedirmos utilidades para nosso verdadeiro propósito nesta terra: Vencer!
Diariamente pedimos a Deus que não nos deixe cair em tentação, mas como todas, ou a maioria de nossas orações, há um ato passivo e ativo. (Tg. 2.17). Uma das nossas partes neste pedido seria pôr em prática o que Deus quer nos dar, mas não... Queremos que Deus faça a parte d’Ele, mas não fazemos a nossa.
Imagino novamente uma cena em que nós estamos ajoelhados diante de Deus:
- Deeeeus... Me ajude! Eu não quero mais cair! Não quero mais pecar. Este mundo só quer me destruir...
- Tudo bem! Eu vou te ajudar, meu filho. Tenho algo escondido aqui atrás que vai te ajudar. Sabe o que é?
- Hummm.. Não sei Deus.. Mas eu quero a sua ajudaaaa... Me ajudeee!!!!
- Tá, filhinho. Tá bom... Eu tenho algo perfeito aqui que quero muito te dar. Vai te ajudar bastante! Sabe o que é?
- Ah, Deus... O que me deixaria muito feliz seria um carro. É um carro?
- Não... É algo que pode te ajudar neste pedido que você acabou de me fazer.
- Humm.. Uma casa nova?
- Não.... Tenta mais uma vez... Vai lá...
- Hummm... Aquele instrumento novo, que eu pedi?
- Não... Também não, filhinho. Você não tem lido muito a Bíblia, né?!
- Hunf.. De vez em quando.. Mas não mude de assunto. O que o Senhor tem pra mim, hein? Hein?
- Tchan, tchan! Olha só: O Fruto do Espírito, Vários Dons poderosíssimos e uma Armadura “intransponível”!
- Ah... é isso.... tá.. brigado....
Seria cômico, se não fosse tão trágico e real. Deus coloca à nossa disposição o que mais precisamos, mas não fazemos muita questão disso. Preferimos as coisas fúteis, efêmeras.
Se quisermos viver uma vida que agrada ao Pai, precisamos viver uma vida igual a do Filho. Nosso único referencial humano de perfeição é o de Jesus Cristo. Ele foi o único perfeito, santo, totalmente justo, e viveu entre nós, no mundo que já jazia no Maligno.
Jesus tinha um caráter irrepreensível, lutava contra o inimigo com destreza, e se defendia com maestria.
O resto? Bom... O resto... O resto.. Que resto? Na verdade Ele não tinha nem uma moeda (Mt. 22.19)
Ele se importava com aquilo que realmente importava: Ser perfeito, e sair vitorioso em Sua passagem pela terra. Ele tinha um objetivo, cuja ambiência só visava malograr, mas teve êxito e subiu ao Céu vencedor. Ele buscava o Reino de Deus. Quanto ao resto, Deus O supria. (Mt. 6.33)
A Palavra nos diz em Romanos 8.29 que “...fomos predestinados a sermos como Jesus...”, então, mãos a obra!
O QUE PRECISAMOS?
Se quisermos vencer este mundo, e torná-lo indigno de nossas pegadas (Hb. 11.38), precisamos ser como Jesus. Ele foi perfeito. Tinha um caráter perfeito, um senso de justiça, ética e moral acima dos padrões humanos, uma conduta imaculada. Tinha também a noção de que, estando aqui, enfrentaria oposições e teria que lutar contra elas, além de se defender das tentativas inimigas de frustrar Seus planos. Portanto, Ele será nosso modelo! Passou por tudo o que passamos e venceu! (Hb. 4.15)
Vamos lá:
1) PRECISAMOS SER COMO ELE!
Jesus é o exemplo perfeito de caráter, atitudes, ações, pensamentos, falas. O referencial para qualquer pessoa que quer ser aprovada por Deus em todos os seus feitos. Precisamos ser como Ele, o homem mais cheio do Espírito Santo que já pisou nesta terra, e, para tanto, precisamos nos encher do Espírito Santo como Ele. Ore a Deus para que Ele te encha com Seu Espírito, de forma que Seu Fruto transborde em sua vida. O Fruto do Espírito é na verdade múltiplo. Ele gerará em você:
- AMOR
- ALEGRIA
- PAZ
- PACIÊNCIA
- DELICADEZA
- BONDADE
- FIDELIDADE
- MANSIDÃO
- DOMÍNIO PRÓPRIO
Trata-se de um só fruto, embora pareçam ser nove. Acontece que as nove manifestações formam um só fruto, ou seja, quando o Espírito Santo é arraigado em seu coração, naturalmente produzirá todas as nove qualidades. Não existe um crente cheio do Espírito Santo que só tem Alegria. Não. Ele terá todos. É um conjunto que não é oferecido separadamente. Imagine uma mexerica com nove gomos. Algo assim.
Quantas vezes não perdemos uma batalha por culpa de nossas próprias fraquezas? Pecamos por falta de domínio-próprio, brigamos por falta de paciência, entristecemos outros por falta de amor, somos infiéis com o Senhor, deixamos a falta da paz que excede todo o entendimento encher nossos corações de preocupações e ansiedade. Precisamos ser bons soldados, tendo o caráter de Jesus.
2) PRECISAMOS LUTAR COMO ELE
Temos que saber lutar e atacar nosso inimigo. Não adianta apenas nos defendermos, mas também afugentar o inimigo. É ele quem tem que correr!
Jesus sabia lutar! Jesus destruía o Inimigo com a Palavra. Com aquilo que Deus garantia a Ele! Precisamos lutar com certeza daquilo que Deus nos garante!
João nos diz em 1 João 3.8 que “... Jesus veio para destruir as obras do Diabo”.
Se Jesus veio para isso, precisamos dar continuidade a essa audaciosa missão, atacando o inimigo.
Precisamos manietar nosso adversário (Mc. 3.27) e então arrombar as portas do inferno (Mt. 16.18).
Jesus veio para destruir as obras do Diabo, que rouba, seduz, engana, destrói e mata, e para isso, tinha sempre uma palavra de sabedoria, ensinava aos que pereciam pela falta e conhecimento, tinha convicção do que podia fazer e fazia, operando maravilhas, profetizando, curando e desmascarando o inimigo. Precisamos ter estas habilidades, talentos e dons que o Espírito Santo pode nos dar.
Na Palavra, encontramos no capítulo 12 de 1 Coríntios os Dons do Espírito, que se encontram à nossa disposição. Precisamos pedi-los (v. 31), pois o Espírito Santo nos dará, de acordo com o que Ele achar melhor e mais útil para nós.
Isso é importante. O Espírito nos dará aquilo que achar mais necessário para nós. Cada um de nós tem uma especialidade, digamos assim. Um dom que se identifique mais, conforme seu ministério, personalidade. Nada impede que alguém tenha todos os dons, mas o Espírito Santo, a via de regra, nos concederá aqueles que achar mais útil para nós. Você se lembra de Davi e suas armas? (1 Sm. 17.39, 40) Tentaram colocar sobre ele diversas armas, que eram boas, úteis e tudo mais, mas não serviam para Davi. Talvez para outros, mas não para ele, que fez questão de usar uma arma específica, e com ela venceu a batalha.
Quantas vezes não perdemos uma batalha por não identificarmos o inimigo, por não termos fé acerca do que Deus pode realizar ou por vermos o inimigo se insurgir e, sem força ou idéia do que fazer apelamos a alguém mais “forte na fé”, tomados pelo temor e inexperiência. Não sabemos como orar pelos enfermos, não temos sabedoria para fugir de emboscadas, nem conhecimento para engendrar as melhores estratégias. Somos meros espectadores do circo da vida, das palhaçadas do diabo.
Deus coloca à nossa disposição alguns dons, valiosíssimos, que precisamos em primeiro lugar querer, para depois obter. São eles:
- DOM DA SABEDORIA
- DOM DO CONHECIMENTO
- DOM DE DISCERNIMENTO DE ESPÍRITOS
- DOM DE LÍNGUAS
- DOM DE INTERPRETAÇÃO DE LÍNGUAS
- DOM DE PROFECIAS
- DOM DA FÉ
- DOM DE OPERAÇÃO DE MARAVILHAS
- DOM DE CURA
Com estes dons, o Diabo não terá vez. Será sempre destruído, desmascarado, pois iremos contra ele na força de Deus, com Suas armas e a Sua Palavra!
Precisamos nos armar! Tome suas armas e corra pra batalha, como Davi (1 Sm. 17.48), Gideão (Jz. 8.11) ou como o louco Jeú! Um dos meus versículos favoritos envolve este tal de Jeú. Um cara simples, mas que botava pânico nos inimigos. Lá em 2 Reis 9.20, lemos que o inimigo detectou Jeú pelo seu modo de andar. Tremeu dos pés à cabeça, pois o guerreiro que estava vindo num ataque estava correndo como um louco. Imagine a cena! (Leia mais sobre Jeú e suas matanças no segundo livro de Reis)
Às vezes os cristãos correm como loucos, mas em direção contrária. Correm do inimigo. Precisamos atacar e para este ataque, precisamos das armas do Senhor, que em Sua transcendente sabedoria, já nos garantiu em 2 Coríntios 10.4, mas quem quer essas armas?
3) PRECISAMOS NOS DEFENDER COMO ELE
Na luta, precisamos nos defender. Contra uma flecha em nossa direção, não adianta erguer outra flecha ou ser um soldado de caráter. Precisamos de escudos! Instrumentos que nos garantam segurança contra os ataques das trevas. Jesus também se defendia. Jesus se defendia com as Palavras do Senhor, contidas nas Escrituras, e devemos copiá-lo. No deserto, com sabedoria, Jesus pôs o diabo pra correr, com a Palavra! (Mt. 4.3-11)
Na Palavra, Deus nos mostra como defender-nos dos ataques do inimigo. Ele nos dispõe em Efésios 6.10-18 a “Armadura de Deus”! Com ela, podemos nos defender dos ataques do Inimigo! A Armadura é composta por seis partes:
- CINTURÃO DA VERDADE
- COURAÇA DA JUSTIÇA
- CALÇADO DA PREPARAÇÃO DO EVANGELHO
- ESCUDO DA FÉ
- CAPACETE DA SALVAÇÃO
- ESPADA DO ESPÍRITO
Mas gosto de aliar a elas outras três:
- VIGIAR
- ORAR
- SANGUE DE JESUS
Sabemos que nosso melhor escudo é o sangue de Cristo, e os outros dois itens também são descritos nos versículos citados.
Cada uma delas é imprescindível. Talvez dos três elementos fundamentais para o soldado, essa parte da “Armadura de Deus” seja a mais complexa, pois aparentemente não é algo tão prático, mas é! Apesar da linguagem espiritualizada, precisamos entender suas partes na prática e nos valer de cada peça dessa redoma!
CONCLUSÃO
Precisamos buscar estas três bases vitais do bom soldado, e de preferência decorá-las, a fim de especificarmos cada um dos itens em nossas orações. Você pode reparar que, com o acréscimo do “sangue de Cristo” na Armadura, fiz com que cada área seja constituída por 9 partes, o que, de certa forma, facilita a decoração dos componentes.
- 9 Características do Fruto do Espírito: (1) Amor, (2) Alegria, (3) Paz, (4) Paciência, (5) Delicadeza, (6) Bondade, (7) Fidelidade, (8) Mansidão e (9) Domínio-Próprio.
- 9 Dons do Espírito: (1) Sabedoria, (2) Conhecimento, (3) Línguas, (4) Interpretação de Línguas, (5) Fé, (6) Operação de Maravilhas, (7) Cura, (8) Discernimento e (9) Profecia.
- 9 Partes da Armadura de Deus: (1) Capacete, (2) Cinturão, (3) Calçado, (4) Couraça, (5) Espada, (6) Escudo, (7) Oração, (8) Vigilância e (9) Sangue de Jesus.
Com essas qualidades e características, ficará muito mais fácil não apenas sobreviver a este mundo, mas vencê-lo com o bem, expandindo o Reino de Deus em cada centímetro desta terra.
Talvez um dia eu escreva sobre cada um dos componentes do Fruto, da Armadura e dos Dons, mas por enquanto, meu desejo é o de expressar a importância destas dádivas que o Pai Celestial tanto quer para Seus filhos.
Jesus conseguiu vencer este mundo. Vamos tentar também? (Jo. 17.11)
Então, recapitulando:
1) Vivemos num mundo que jaz no Maligno, e que nos odeia.
2) Precisamos viver aqui por um tempo, e não podemos sucumbir diante deste mundo;
3) Para vencer este mundo, precisamos de Jesus. Sem Ele, nada podemos fazer!
4) Para vencer este mundo, precisamos ser bons soldados, como Jesus Cristo;
5) Um soldado excelente tem um caráter aprovado, sabe manejar suas armas e se defender! 6) Para sermos como Jesus, temos o Fruto do Espírito;
7) Para atacarmos de forma vitoriosa, temos os Dons do Espírito;
8) Para nos defendermos, temos a Armadura de Deus;
9) Peça o que realmente importa. O resto, Deus nos dará!
10) O que realmente importa é ser como Jesus!
11) Seremos como Ele quando tivermos o Fruto e os Dons do Espírito e a Armadura de Deus.
Tome sua espada, olhe para Cristo e vá à luta!
¹ Em João 10.10 lemos que o inimigo vem para roubar, matar e destruir. Embora eu tenha convicção de que estes são os objetivos do Diabo, entendo que o versículo em questão não está se referindo unicamente a Ele, mas primordialmente aos falsos pastores, como indica o contexto do capítulo.
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